Brinquedos e Brincadeiras Brinquedos, Cada um brinca Com o seu, Na ciranda Do mundo Dentre estes mundos, Por entre Pensamentos Profundos Onde a verdade Se conheceu. Brincadeiras De rodas E saltos, Uma alma procurando A outra Que um dia Se perdeu. Brincadeiras De enganos, Que com o passar Dos anos, Muita gente Nem percebeu. Brinquedos, Os dias vão passando E alguém Sempre acena Num adeus. Brinca consigo Que a vida É sempre bela, Mas se esquece Que tem gente Que passa por ela Como quem nunca Realmente A viveu. Brinca de ferir, Brinca de mentir, Brinca numa brincadeira Quase infantil E quando não brinca mais Deixa lá atrás Um imenso Vazio. Perdeu a alegria De ser sincero E cresce Como se tudo Fosse eterno, Um quintal Que não brinca, Numa pipa invisível Que sobe... sobe... E parece até com O céu. E de tantos brinquedos, Vamos crescendo Acreditando que é possível Vencer os medos, E descobrir Todos os segredos Que alguém Disse que um dia descobriu... |