Comum
Destino navegante
Que leva
O tempo
Sem parar.
É luz que brilha
Muito adiante,
É onda que vem
E que vai
Fazendo o barco
Naufragar.
É manhã
É noite
É dia,
É tudo em demasia
E nada
A mostrar.
É arvoredo
É planta,
É poesia,
Fantasia,
Tudo que se mostra
E se esconde
Do olhar.
É o passo seguinte,
É o horizonte
De onde vem
E para aonde vai
Sem com a distância
Se importar.
É o mesmo
Que se repete
Sempre da mesma
Maneira.
É a Segunda-feira,
O suor, o cansaço,
Aquele abraço quente,
Aquele de repente
Que se foi
Sem que se pudesse
Esperar.
Destino é isso
Esse caminho profundo,
Sentimento
Em que o mundo
Se esconde
E aparece
Sem se notar.
Vísivel no invísivel,
Possível no impossível,
Lado a lado,
Sozinho,
Sorrindo... chorando...
Calado.
Destino comum,
Ou destino algum,
Que segue
Ou fica.
É a bandeira
Dos vencedores
Ou dos vencidos,
É a esperança
Dos marujos
Junto ao caís
Ou o soluço
Daqueles que
Já não crêem
Mais.
Destino é isto,
É aquilo,
No sono tranqüilo
Do justo
Que dorme e sonha.
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