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Olhe para os olhos

Dos pequeninos,

São nuvens

Que se desfazem

Em seus destinos

E clareiam o azul

Do mar

Que há naqueles

Olhinhos,

Tão belos olhos

Que refletem

O infinito.

Pequeninos

Andando pelo tempo

Como se o destino

Fosse apenas uma ponte

De onde se pode avistar

O rio que corre

Tranqüilo

E se perde

Até onde se pode ver;

Não dá mais,

Engrandecido

Pelo mar.

Lá naqueles olhos

Pequeninos

Cabe o mundo

Como se o mundo

Também fosse

Pequenino,

E quem sabe

Não é

Por apenas

Um segundo...

 

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