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E eu via meu pai no quintal,

na alegria que meus olhos enxergavam.

O cachorro latia,

era alegria

para os que lá estavam.

Mas um dia...

meu pai não vai estar no quintal,

o cachorro não vai latir, entristecido,

o meu sonho terá se exaurido,

nada mais será igual.

Verei minha mãe chorando

e o sol bem distante dali,

e o quintal,

onde eu costumava brincar, vazio.

Terá o tempo passado

e eu... crescido.

A vida terá continuado

mesmo sem aquele

velho querido.

 

(Extraído do livro "Marcas do Tempo" de minha autoria)

 

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